Saúde e bem-estar transformados em consultório
Um casal, duas personalidades e um consultório
“Um ambiente iluminado, é um ambiente alegre”, diz Daniel Wilges ao contar sobre o projeto do consultório de nutrição. E foi com esta meta que, de uma sala comercial vazia, do zero, nasceu um espaço pensado para vibrar saúde e bem-estar aos pacientes A elegância de um projeto aconchegante, com elementos arredondados, que quebram as linhas de tensão, tudo remete à natureza.
A escolha do casal de nutricionistas foi tirar a recepção, optando por uma sala de espera generosa, na qual os pacientes se sentem livres, como numa praça. O arquiteto trouxe o mundo lúdico para o espaço, que possui uma pegada de parque, praia, rua. A leveza do ambiente, que possui um balanço, é criada por poltronas giratórias e acessórios manufaturados - com destaque para os cachepôs feitos à mão por índios.
Com muitas luzes, cenários são criados pela iluminação e pela imaginação. A sala ainda tem um rodapé iluminado, na parede revestida de espelhos que divide os consultórios. Esta solução cria amplitude e também a possibilidade das pessoas se auto avaliarem. Os fios das luminárias à mostra, criam um design elaborado para sugerir algo diferente aos olhos de quem vai à consulta.
O destaque das salas fica por conta da “cápsula”, um provador criado com cortinas de veludo (rosa no dela e verde no dele) no qual acontece a real transformação das pessoas. Através de um plafon com lona tensionada, criou-se o projeto luminotécnico com luz difusa, sem sombra - ideal para avaliação corporal.
O lavado têm uma surpreendente cuba esculpida, que além de possuir prateleiras, conta com com design exclusivo criado pelo arquiteto. O espaço também possui louça branca fosca, que chama a atenção, fazendo uma dupla de sucesso com a peça esculpida. O cômodo possui ainda muito espelho, para criar amplitude. O destaque é o espelho redondo Zero, obra assinada pelo Daniel Wilges, em versão latão dourado.
As janelas, que vão do piso ao teto, influenciaram o projeto. Daniel optou por deixa-las livres, sem marcenarias. Abusando assim da iluminação natural e da vista, pois a sala fica no nono andar. Deixar as janelas livres para o por do sol foi uma escolha para proporcionar ainda mais qualidade de vida aos pacientes.
